História do Dia da Bandeira
O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituída quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.
Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.
Curiosidades sobre a bandeira brasileira:
- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.
- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova. A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.
- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.
(texto gentilmente enviado por Faffi)
Bandeira Brasileira
Olhando a bandeira brasileira
Nosso símbolo augusto da paz
Lembrei-me dos versos de Bilac
E com ela me pus a falar:
- Recebe lindo pendão da esperança
Todo o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo,
Do nosso amado Brasil.
E a bandeira tremulando ao vento
Com a voz embargada de tristeza respondeu:
- Brava gente brasileira,
Quanta tristeza me traz
A lembrança de que um dia
Retratei a esperança e a paz.
Retratei em meu seio
Este céu tão brasileiro
De puríssimo azul
E o verde de nossas matas
Esperança de nosso povo
Filhos de um país criança
Berço esplendido que o sol aquece
Derramando ouro sobre o solo fértil
Dessa minha pátria amada Brasil.
Sobre a imensa nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor
Gostaria de voltar a ser sempre
A sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.
(Augusta Schimidt/ 10/06/02)
(In Ciências, Geografia e Magia)
Caros amigos.
Meninas e Meninos
Estou abrindo mais um “espacinho”dedicado a vocês.
A partir de hoje e, sempre que me seja possível,
vos deixarei aqui uma historia de dois novos personagens.
São eles “Di e Dani”
Dois rapazes, possuidores de uma fértil imaginação
para “aventuras e travessuras”
Di tem 7 anos, Dani tem 8.
São vizinhos um do outro e grandes amigos.
Título da história de hoje:
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A PLANTA SEM ÁGUA
Decorria uma manhã, soalheira de um dia quente de Verão. O calor, já se fazia sentir e convidava a um passeio pelos parques da cidade desfrutando a sombra das árvores e a beleza das flores.
Di e Dani, resolveram precisamente dar um passeio, por esses locais tão apetecíveis e saudáveis.
Ao passarem em determinado local do parque depararam com o jardineiro regando canteiros onde, viçosas flores, eram encanto prós olhos de quem as contemplava.
Ao ver o jato de água que saía da mangueira que o jardineiro segurava em sua mão, Dani teve uma lembrança e, continuando o passeio disse, preocupado, para o Di:
-- Sabes Di, ao ver ali o jardineiro regar aquelas flores, lembrei que tenho em casa um bela planta que já não rego há mais de oito dias, ao que o amigo retorquiu de imediato:
-- Mas é preciso rega-la com urgência Dani.
Sem mais demoras os dois amigos dirigiram-se apressadamente para casa do Dani e, enquanto este se dirigia para o local onde, em cima de um banco de pedra se encontrava um vaso com a planta dentro, Di, foi abrir a torneira da água. Dani ao olhar a planta já murcha, exclama:
-- Ah! Minha pobre plantinha que te abandonei!... Mas agora vou tratar-te com carinho e, pegando na agulheta da mangueira apontou-a diretamente ao vaso dizendo:
-- Aqui tens para matar a sede, minha linda plantinha!...
Enquanto isso, Di abria a torneira mas, a abriu de tal maneira que, a pressão do jato de água foi tão forte na saída da agulheta, que vaso e planta tombaram ao longo do pedestal de pedra; a atrapalhação de Di, ao ver o efeito que a água tinha causado na saída da agulheta o levou rapidamente a fechar a torneira; a estupefação de Dani ao ver que a água tinha acabado, o levou a examinar a agulheta, dando uma olhada para seu interior, dizendo:
-- Não há mais água?
Di, ao ver o amiguinho espiar para dentro da agulheta, teve um ideia travessa e, abrindo novamente a torneira, o jorro de água saiu tão forte na cara do seu amigo que o fez tombar. Erguendo-se a pingar água, pelo banho forçado que levou, ficou espantado a pensar no que realmente tinha acontecido.
Nesse momento, ouviu por detrás de si, as risadas matreiras de Di que, junto à torneira, ria, ah! ah! ah! ao mesmo tempo que pulava de alegria, por mais uma das suas travessura ter resultado em êxito.
Quem não ficou a gostar da brincadeira foi Dani, que olhou o amigo de uma maneira que anunciava fúria e, esta, não se fez esperar. Dani, olhou o vaso com a planta e, num gesto repentino, arremessou-a na direcção de Di exclamando:
-- Toma! Isto é para aprenderes a não me pregares partidas e a deixares-me cuidar da minha plantinha em paz.
Apesar de correr fugindo, Di não se livrou de ter levado com o vaso e a planta na cabeça, o que (o fez ver estrelinhas) e lhe causou uma tumefação que o irá fazer lembrar por alguns dias que, o mal que se faz aos outros, sempre se paga.
Joaquim Marques
ANOTARAM A MARATONA
APÓS A SOPA
ASSIM A AIA IA A MISSA
ATÉ O POETA
A DIVA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZ AZUL
ÓDIO DO DOIDO
OSSO
OVO
O CASACO
O CASO DA DROGA DA GORDA DO SACO
O CÉU SUECO
O DEDO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O GALO NO LAGO
O VÔO DO OVO
RADAR
REVIVER
A Criação
Augusta Schimidt
Certo dia,
Num momento de grande inspiração,
Deus criou as estrelas
Para dividir o céu com a lua,
Esparramou-as por todos os cantos
Para que todos pudessem ver seus encantos.
Depois criou o sol
Para iluminar todo o universo
Aquecer o chão da terra,
Colorir o arco-íris
E dourar as águas dos rios.
Com grande sabedoria
E com seu amor infinito,
Criou o homem,
E lhe deu de presente o paraíso.
Fez nascer as flores,
Deu a elas cores,
Fez os pássaros a voar
E para finalizar
Sua grande criação
Deu-nos seu filho Jesus,
Para que pudéssemos seguir a Sua luz.
Analfabeto ou iletrado?
Augusta Schimidt
Pobre dos analfabetos
Frutos da vida que vivem
Dos sítios da sua origem
Do trabalho pra sobreviver...
São sim analfabetos
No entanto se pudessem
Não o seriam com certeza
Pois por vezes já bem velhos
Procuram a escola
E no auge da pobreza
Vão em busca do aprender.
Já os citados iletrados
Pobres coitados...
Uma vida sem alma
Um caminhar sem chão
Sabem ler e escrever
Mas não conseguem compreender
O verdadeiro sentido do saber.
As notas musicais
Esmeralda Camargo
As notas musicais
Moram na clave de sol
São amigas dos acordes
E vizinhas da clave de Fá
As notinhas do, ré, mi
São irmãs de sol, lá, si
E primas de sustenido e bemol
Quando todos se juntam
Percorrendo o caminho do som
Fazem musicas alegres
Usando vários tons
As oitavas são importantes
Na harmonia do concerto
Se encontram uma orquestra
Fazem logo a maior festa
As vogais
Augusta Schimidt
Aprender a ler e escrever
É motivo de satisfação
Deixa a vida bem mais fácil
Mamãe é quem tem razão
A E I O U
São as vogais do alfabeto
Com elas formo palavras
E posso até poetar
Vamos formar um grupo
E com as vogais brincar
Eu começo a brincadeira
E lanço um desafio
Quem quiser me acompanhar
Lápis e papel na mão
E já pode começar
Tenha boa inspiração
É o meu desejo de coração...
Com A escrevo amor
Com E escrevo emoção
Com I vem a inspiração
Com O escrevo oração
Com U faço a nossa união.
Divisão
Augusta Schimidt
Aprendi que dividir
É uma pratica construtiva
Pois alem de fazer continhas
Levo a lição para a vida
Divido tudo que posso
Papai mamãe e titia
Com meu irmão e priminho
Divido também meu carinho
Na escola faço continhas
Uso as quatro operações
Mas a minha preferida
É mesmo a divisão
Pois essa eu faço tranqüila
E com muita satisfação
Eleição
Augusta Schimidt
Brasil,
No dia primeiro de outubro
Quando amanhecer,
E seu verde florescer a esperança
Nós, sua gente forte,
Sairemos às ruas...
Vamos às urnas
Veremos com orgulho o sol raiar,
Veremos a democracia brilhar no horizonte,
A água pura jorrando da fonte
O chão nordestino florescendo o alimento
O seu branco derramando a paz
E nós, Brasil,
A sua gente... Seus filhos que te amam
Teremos orgulho ao dizer
“Vai Brasil, segue em frente, nós amamos você”.
E quando a tarde chegar
Nós, gente do norte, do sul
Do leste, do oeste
Teremos cumprido com a nossa missão
De verdadeiro cidadão.
Pena Brasil,
Que sempre vai haver
Aquele cidadão
Que por maldade, ignorância,
Vai fazer você sofrer...
Vai pisar nos seus pobres
Na sua gente com fome
Com orgulho e com ganância
Vai mostrar a podridão
Que leva no coração
A esses Brasil,
Você deixa uma missão
Voltar os olhos ao céu
E pedir a Deus
Perdão...
Folclore Brasileiro
Augusta Schimidt
O Brasil tem regiões
Muito ricas todos sabem
É um grande produtor
De folclore e aprendizagem
Grandes mitos
Muitas lendas
Brincadeiras e canções
Cheiro de terra
Amor latente
É o coração
De sua gente.
Gente da terra...
Gente do mar...
É gente de todo lugar,
Unidos numa só voz
Para o folclore ensinar.
Fome
Augusta Schimidt
Rostos sugados pela fome
De panela, de alegria e esperança
Regam o ventre fértil
Vencendo o tédio da lembrança
Fome vergonhosa...
Verdadeira praga em prosa
Nasce na fonte seca do sem chão
Da injustiça, da angustia e solidão...
Fome do saber se erradicada
Fecunda a educação
Trás alento...
Pobre pobres em tormento!
Falta-lhes a oportunidade
Talvez de um único momento
Letra M
Augusta Schimidt
Eu sou a letra M
E moro em muitas palavras
Às vezes no começo
Outras vezes no final.
Agora que já disse onde moro
Vou falar do meu trabalho,
Estou sempre no abecedário
Em missão especial,
Pois estou sempre presente
Antes do P e antes do B.
Sou importante não nego
Sou uma regra da gramática
Para que nunca me esqueça
Guarde sempre esta prática:
“Antes de P e B só se usa eme”.
Matemática em Verso
Augusta Schimidt
Recebi um desafio
Pra falar da matemática
Não sei se vou conseguir
Pois esta não é minha prática.
Matemática é uma ciência
Que apesar da aparência
Tem a elegância da solução,
É o triunfo do raciocínio,
É a lógica da construção,
É o pensamento todo alinhado,
É o Conjunto Intercessão.
Agora conto a você
Numa Prova Real de conhecimento
Uma história interessante
Que com Blocos Lógicos montei.
No reino encantado da matemática...
Seno e Co-seno
Travaram uma grande Batalha Naval
O motivo da estratégia
Era a disputa
Por um grande Numeral.
Números Primos e Pares infinitos
Aglomeravam-se numa grande Tabela
Que Somados ou Multiplicados
Tentavam achar a Razão
Para a tal situação.
O Máximo Divisor Comum
Que a tudo observava,
Freqüentador dos Círculos Concêntricos
Com sua Grandeza Absoluta e seu Valor Relativo
Reduziu o Numeral
A um Denominador Comum.
Equação e Álgebra juntas
Exigiam do Numeral
Que saísse pela Tangente
Encontrando a Solução
Pra explicar o Teorema
A razão do seu Problema.
Números Inteiros,
Fracionários,
Ordinários,
Expoentes...
Todos juntos no mesmo portal
Se juntaram à Geometria
E juntos decidiram
Quais os Pesos e Medidas
Que Medidas Lineares
Adotariam num Raciocínio
Rápido e certeiro
Pra finalizar a Expressão
Sem causar uma grande confusão.
E para finalizar
A grande Competição
Apareceu a Probabilidade
Aclamando Seno,
O grande campeão.
Matemática
Augusta Schimidt
Matemática tem continhas
Tem palavras
Tem saber
Usando meu raciocínio
Sei que vou logo aprender
Prestando muita atenção
Fico sempre a pensar
E não é que com a matemática
Eu posso até brincar?
Minha cabeça solta fumaça
Meus dedos fazem ginástica
É uma coisa fantástica
Essa tal de matemática
Menino de Rua
Augusta Schimidt
Neguinho é um menino
Magrinho, mirrado
É menino de rua
E vive assustado.
Sua casa é a sarjeta
De um beco isolado
Neguinho não dorme
Mas sonha acordado.
Ao Neguinho eu quero
Deixar meu recado
E quero que saiba
Que estou do seu lado
Menino querido
Não fique assim triste
De olhos fechados,
Não suporto mais ver,
O seu choro calado
Venha Neguinho
Eu vou te levar
O mundo te espera
Vai ter o seu lar.
Minha escola
Augusta Schimidt
Minha escola é
Como uma grande família feliz...
Muitas crianças...
Uma diferente da outra
Umas louras, outras morenas,
Umas grandes outras pequenas,
As gordinhas e as magrinhas,
As brancas e as negrinhas,
Tem meninos, tem meninas,
Cada qual com seus desejos
Suas vontades, seus anseios.
Minha escola é cidadã
Os alunos, professores,
Diretores e auxiliares,
Merendeira e até porteiro,
Fazem nossa comunidade
Onde não importa a idade
O que na verdade importa
É a paz, a união,
É ver todos darem as mãos
E rezarem a mesma oração
Adição
Augusta Schimidt
Matemática é muito pratica
É muito fácil de entender
Pegue um lápis e um papel
Que logo vai aprender
Brincando também se aprende
Somar é muito legal
Um sozinho nada faz
Mas se juntar logo verá
Um grande numero no final
Um mais um é igual a dois
Um mais dois é igual a três
Um mais quatro é igual a cinco
Um mais cinco é igual a seis
Tente
Agora é sua vez
Sopro e Alento
Um sopro...
Um alento...
Traz o vento a esperança
Letras soltas no ar
Formando palavras
Para serem guardadas em nossa memória,
Palavras que fazem história...
Um sopro...
Um alento...
Traz o vento a magia
Magia da transformação
Magia que transforma
A mão que segura o lápis
Em uma grande emoção,
Emoção de ensinar,
Emoção de transformar...
Um sopro...
Um alento...
Presente de Deus aos homens,
Obra-prima do Criador
Inspiração da criação
Transformação da educação.
Augusta Schimidt
Subtração
Augusta Schimidt
Você sabe subtrair?
Um número sempre tem que sair
É muito fácil de entender
Vamos juntos aprender
Uma mão tem cinco dedos
Escondo dois me sobram três
Desses três tiro mais dois
Quantos dedos me restou?
Faça agora a sua continha
Tire , empreste, devolva
Fique esperto
Subtrair exige atenção
Use toda sua concentração
Pois vai ser um campeão
Zumbi
Deus da Guerra...
Fantasma Imortal...
Morto Vivo...
Seja lá o nome que for
Zumbi é ainda hoje lembrado
Como a expressão de luta e amor.
Amor pela Pátria,
Amor por seus irmãos,
Amor por aqueles que lutam
Pra poder pisar o chão.
Zumbi ousava sonhar...
Sonhar com a igualdade dos homens
Zumbi ousava crer
Que mesmo depois de morrer
Sua luta não teria sido em vão...
Madrugada no terreiro
Folhas secas pelo chão
Morre Zumbi pela luta
Que travou contra a escravidão.
Augusta Schimidt